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"Purifica a tua Mente e o teu Corpo estará curado": Asclépio e a unidade indissolúvel da natureza humana.




Asclépio, " o bom, o simples, o filantropissimo", era filho do Deus Apolo com uma mortal, Corônis, e desenvolveu uma verdadeira escola de medicina em Epidauro (sua "cidade médica "), cujos métodos considerados "mágicos" , preparam o caminho para uma medicina mais científica nas mãos dos chamados Asclepíades (os descendentes de Asclépio).  

Hipócrates é o mais conhecido dentre eles. 


Apolo era reconhecido “médico infalível”, um purificador de Almas, “o Deus da Cura por encantamentos”, além, é claro, de ser conhecido também por sua beleza, dons e talentos, como as artes da música e da poesia. 


Mas apesar de possuir tantos atributos abrilhantadores, Apolo teve inúmeros insucessos amorosos que geraram muitos filhos, dentre eles, Asclépio.


De acordos com o mito mais seguido, Asclépio (ou Esculápio) nasceu do caso amoroso do Deus Apolo com a Ninfa Corônis que, temendo que o Deus a abandonasse na velhice (por ela ser mortal e estar sujeita ao envelhecimento, ao contrário de Apolo, eternamente jovem), decidiu unir-se a Ísquis, traindo Apolo. Quando este descobriu a traição, matou Ìsquis e pediu que Ártemis (sua irmã) matasse Corônis (que estava grávida) a flechadas.


Ártemis ao perceber a gravidez de Corônis já morta, fez o parto de Asclépio por uma “cesariana umbilical” (semelhante ao que aconteceu no parto de Dioniso). Apolo entregou Asclépio ao centauro Quíron (reconhecidamente um grande médico) para que cuidasse e educasse seu filho no monte Pélion.


O filho de Apolo fez enorme progressos na medicina, chegando mesmo a ressuscitar os mortos. Com medo de que a ordem do mundo fosse transtornada, Zeus, a pedido de Plutão (Hades), fulminou Asclépio, mas como Héracles, Asclépio foi divinizado.


"Puro deve ser aquele que entra no Templo perfumado. E pureza significa ter pensamentos sadios".

Essa era a mensagem que sintetizava o grande segredo das “curas incríveis” na medicina de Asclépio (nooterapia).


Para ele, só havia cura total do corpo quando primeiro se curava a mente: só havia cura quando havia metanóia (a transformação dos sentimentos). 


Dado que as causas eram principalmente mentais, o método terapêutico era essencialmente espiritual, daí a importância atribuída à nooterapia, que purifica e reforma psíquica e fisicamente o homem inteiro:

"purifica tua mente e teu corpo estará curado".



Texto escrito por Daniela Balthazar de Lemos, Astroterapeuta, Astróloga, Psicóloga Clínica, Mestre em Reiki, Terapeuta Floral e Taróloga.


Fonte da informação mitológica: “Mitologia Grega. Volume 2” de Junito de Souza Brandão. Ed. Vozes.



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